2008-03-02

Começou bem

Mesmo com o Museu Nacional de Arqueologia "sitiado" pela comemoração do Dia Nacional da Protecção Civil, o que dificultou bastante o acesso e provocou algum atraso inicial, pode dizer-se que começou bastante bem o primeiro debate do ciclo "A Arqueologia em Revista".







Cerca de 80 pessoas, no conjunto das sessões da manhã e da tarde, assistiram e participaram numa troca de pontos de vista viva e diversificada, que percorreu transversalmente as temáticas propostas, dada a sua evidente interligação.




O primeiro painel, que introduziu a discussão do tema a "Arqueologia e Poder", foi constituído por Jacinta Bugalhão e António Carlos Valera.


































No segundo painel, José Morais Arnaud e Carlos Fabião fizeram a introdução ao tema "A Arqueologia e os Arqueólogos".





























Finalmente, no terceiro tema, "A Arqueologia e a Sociedade", as intervenções iniciais estiveram a cargo de Mário Varela Gomes e Luís Raposo.

























A encerrar o programa, decorreu a primeira apresentação pública do N.º 15 da revista Al-Madan, bastante bem acolhida pela generalidade dos presentes.












As fotografias são de Cézer Santos (CAA)

6 comentários:

Anónimo disse...

E os monstros sagrados? Por onde andam?

JR disse...

Sejam quem forem aqueles a que se refere, não sei nem tenho grande preocupação em saber.
Este projecto foi concebido como uma janela de oportunidade para os que a quiserem aproveitar.
O que pressupõe a liberdade individual para aderir, ou não, à iniciativa.
No passado sábado, felizmente, aderiram bastantes. E no Porto, em Faro, em Beja e em Conimbriga, espero que outros o façam.
Já agora, a propósito, parece-me ser já tempo de nos habituarmos a pensar pelas nossas cabeças, sem sentimentos de "orfandade" relativamente a qualquer "notável" ou conjunto de "notáveis".

Unknown disse...

Obrigado pelas fotos.
Algumas conclusões no debate?

JR disse...

Em nenhum dos temas o debate foi propriamente conclusivo. Nem isso seria de esperar em diálogos de pouco mais de uma hora, em cada caso.
Para além disso, no modelo de debate descentralizado que se propõs, fará mais sentido sistematizar um balanço final depois de encerrado o ciclo, em Conimbriga, a 5 de Abril.
De qualquer modo, estamos a trabalhar desde domingo na edição de alguns vídeos que reproduzam o essencial das ideias expressas nas intervenções iniciais e no debate subsequente.
Em breve começarão a ser aqui disponibilizados e, a partir deles, cada um poderá ir formando a sua própria opinião.

Anónimo disse...

Estou com o Jorge quando pergunta quem são os monstros sagrados... e quando aconselha que todos nós nos habituemos a pensar por nós próprios e a libertar-nos definitivamente de um certo "complexo de inferioridade" que ainda nos impõe, consciente ou inconscientemente, uma determinada dependência e subserviência relativamente a algumas figuras da arqueologia nacional. Os tais "monstros sagrados" já demonstraram à saciedade que não estão interessados neste tipo de debates. E há toda uma arqueologia fora do mundo dos tais "monstros sagrados" que pode e deve (e sabe!) desenvolver-se autonomamente: já longe vão os tempos de uma arqueologia confinada aos gabinetes da academia e praticada nas férias escolares...

Unknown disse...

Obrigado JR.
Não posso ir aos debates.
Sugestões:
Ordenados tabelados com respectivos escalões (por formação, experiência e capacidade), tipo BAJR.
Textos de apoio para jovens arqueólogos (mais para arqueologia de emergência), cerãmica, marcação de sondagens,..., a ERA tem alguns.